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D'Angelles Backes

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Mais de 10 mil crianças na cidade de Gaza necessitam urgentemente de tratamento para subnutrição aguda, revelou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em conferência de imprensa realizada em Genebra, Suíça. A porta-voz da , Tess Ingram, alertou que a situação, já considerada gravíssima, tende a piorar devido ao deslocamento forçado em massa de famílias.

Estimativas indicam que 26 mil crianças em toda a Faixa de Gaza precisam de intervenção para combater a subnutrição aguda. No mês passado, mais de uma em cada oito crianças examinadas na região apresentava sinais da condição, um nível sem precedentes. Especificamente na cidade de Gaza, a proporção é ainda mais alarmante: uma em cada cinco crianças sofre de subnutrição aguda.

A UNICEF informou que os centros de alimentação em Gaza foram obrigados a fechar suas portas devido às ordens de evacuação e à escalada do conflito militar. Paralelamente, o exército israelita afirma que os residentes de Gaza que deixarem a região encontrarão assistência, como comida, tendas e medicamentos, em uma área designada como “humanitária” em Al-Mawasi, no sul da Faixa. Contudo, há relatos de que áreas previamente designadas como “humanitárias” foram bombardeadas em diversas ocasiões durante o conflito.

A porta-voz da UNICEF criticou a expectativa de que crianças traumatizadas por mais de 700 dias de conflito incessante busquem refúgio em outra área, descrevendo a situação como desumana. Segundo um oficial militar israelita, cerca de 40% dos residentes da cidade de Gaza e arredores já abandonaram a região. A UNICEF estima que 150 mil pessoas fugiram desde o início de agosto.

Devido às restrições impostas à imprensa e às dificuldades de acesso no local, a verificação independente dos relatos das partes envolvidas é extremamente desafiadora.

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