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D'Angelles Backes

Rachel Díaz
Rachel Díaz

Um júri considerou Ryan Routh culpado de todas as acusações relacionadas à tentativa de assassinato contra Donald Trump, ocorrida em setembro de 2024. O ataque se deu no clube de golfe de Trump em West Palm Beach, Flórida. A decisão foi tomada nesta terça-feira.

Imediatamente após a leitura do veredicto, Routh, de 59 anos, tentou se ferir no pescoço com uma caneta, sendo rapidamente impedido por agentes dos U.S. Marshals. A filha de Routh, Sara Routh, manifestou sua indignação com a decisão, expressando sua revolta em meio ao tribunal.

Routh enfrentava cinco acusações federais, que incluem tentativa de assassinato de um candidato presidencial, agressão a um agente federal e crimes relacionados a armas de fogo. As acusações podem resultar em prisão perpétua. O júri deliberou por várias horas até alcançar o veredicto.

A promotoria apresentou provas digitais e forenses, destacando 17 supostos trajetos de reconhecimento feitos por Routh ao local do crime. Segundo os promotores, o acusado teria perseguido Trump de forma recorrente antes do incidente. A promotoria argumentou que as evidências comprovavam a intenção de cometer o crime e os passos tomados para executá-lo.

De acordo com o promotor Christopher Browne, “As provas mostram apenas uma coisa — o réu queria Donald Trump morto”. Browne também afirmou que Routh “ficou escondido no ninho de franco-atirador por aproximadamente dez horas”.

O caso da acusação incluiu centenas de evidências, como registros telefônicos, mensagens, imagens de câmeras de segurança e dados bancários, ligando Routh à compra de um fuzil apreendido próximo ao clube de golfe. Peritos confirmaram que a arma estava funcional e que impressões digitais e DNA de Routh foram encontrados tanto na arma quanto em outros objetos. O carregador da arma possuía 19 munições, sendo uma delas já na câmara.

Meses antes do ataque, irmãos da Carolina do Norte receberam uma caixa enviada por Routh, contendo canos, munições, fios e um manifesto de 12 páginas. Documentos do FBI mostraram pesquisas na internet, rastreamento de voos e mensagens sobre eventos de Trump, além de dados sobre o veículo de Routh.

Routh conduziu sua própria defesa, apresentando poucos argumentos e interrogando apenas três testemunhas.

Fonte: revistaoeste.com

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