Após um discurso na Organização das Nações Unidas, o presidente brasileiro se envolveu em mais uma polêmica internacional ao declinar um encontro presencial com o ex-presidente americano Donald Trump. A justificativa apresentada foi uma “agenda cheia”, cujos compromissos não foram detalhados.
A recusa é vista como um revés nas relações bilaterais, especialmente em um momento em que tarifas e negociações comerciais entre os dois países estão em discussão. Analistas apontam que a resolução da crise diplomática parece não ser uma prioridade para o governo brasileiro.
Especula-se que a decisão possa ter motivações políticas internas. O presidente já se referiu a Trump como “desumano” e o comparou a figuras ligadas ao nazismo. A ausência de um mediador, como o Supremo Tribunal Federal, e a falta de apoio de aliados e imprensa favorável em um possível encontro, poderiam expor o presidente a críticas diretas.
A situação gerou críticas e ironias. A alegação de falta de tempo contrasta com a disponibilidade demonstrada em outras ocasiões, como o envio de frutas brasileiras ao líder americano. A recusa ao encontro bilateral é interpretada como uma fuga do debate, com o presidente optando por discursos e aparições públicas controladas.
A política externa brasileira tem sido alvo de debates, com acusações de superficialidade e falta de substância. A recusa em encontrar Trump é vista como mais um capítulo de uma postura considerada performática e pouco eficaz.
Fonte: revistaoeste.com