A taxa de desemprego no Brasil se manteve estável em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, interrompendo uma sequência de quatro quedas consecutivas. O índice permanece inalterado em relação aos três meses anteriores, finalizados em julho.
Embora demonstre estabilidade, o percentual atual é inferior ao registrado no trimestre encerrado em maio, quando atingiu 6,2%. A comparação com o mesmo período do ano anterior também revela um cenário mais positivo, já que a taxa de desemprego naquele momento era de 6,6%.
O número de desempregados apresentou uma diminuição de 9% em relação ao trimestre findo em maio, atingindo um total de 6,084 milhões de pessoas. Este é o menor contingente da série histórica, representando uma queda de 14,6% em comparação ao mesmo período de 2024.
Em contrapartida, o número de pessoas ocupadas registrou um aumento de 0,5% na comparação trimestral, totalizando 102,418 milhões de empregados. Esse valor representa um crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior.
Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado apresentaram um aumento de 0,4% no trimestre até agosto em relação ao período imediatamente anterior, atingindo um recorde de 39,118 milhões de pessoas. Já o número de trabalhadores sem carteira assinada também subiu, registrando um aumento de 0,5%.
A renda média real no período foi de R$ 3.488, um aumento de 0,9% em relação aos R$ 3.457 registrados no trimestre anterior.
Fonte: forbes.com.br