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D'Angelles Backes

Redação Forbes com Reuters
Redação Forbes com Reuters

A economia chinesa demonstra resiliência, com projeções de crescimento revisadas para cima. O Banco Mundial agora estima um avanço de 4,8% para a China, refletindo uma perspectiva mais otimista em relação ao desempenho econômico do país.

Apesar do aumento na previsão, a instituição financeira alerta para possíveis desafios no futuro. Uma desaceleração pode ocorrer em 2026, impulsionada por uma combinação de fatores, incluindo a baixa confiança de consumidores e empresas e um possível enfraquecimento das exportações.

Nas suas perspectivas econômicas semestrais para o Leste Asiático e a região do Pacífico, divulgadas nesta terça-feira, o Banco Mundial indicou que o crescimento chinês deve atingir 4,2% no próximo ano. A projeção anterior, feita em abril, previa um crescimento de 4% tanto para este ano quanto para o ano seguinte.

O relatório aponta que o crescimento da China, a maior economia da região, pode desacelerar devido a uma esperada queda no crescimento das exportações e uma possível redução no estímulo fiscal, em resposta ao aumento da dívida pública e à contínua desaceleração estrutural.

Para o restante da região do Leste Asiático e do Pacífico, a expectativa é de um crescimento de 4,4% em 2025, um aumento de 0,2 ponto percentual. A previsão para 2026 foi mantida em 4,5%.

O Banco Mundial atribui a moderação no ritmo de crescimento ao aumento de barreiras comerciais, à elevada incerteza da política econômica global e ao crescimento global mais lento, impactando a Indonésia e a Tailândia. Segundo o relatório, empresas estariam adotando uma postura cautelosa, adiando ou reduzindo investimentos.

A instituição financeira também recomendou que os países da região se mantenham focados em perspectivas de longo prazo. Medidas fiscais de apoio ao crescimento de curto prazo podem gerar benefícios de desenvolvimento menos duradouros do que reformas internas mais profundas.

Indicadores recentes mostram que a produção industrial e as vendas no varejo da China registraram o crescimento mais fraco em quase um ano, sugerindo que a economia ainda busca uma recuperação robusta. Analistas esperam que o governo chinês implemente novas medidas de estímulo para evitar uma desaceleração acentuada e sustentar a meta de crescimento anual de “cerca de 5%”.

Fonte: forbes.com.br

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