Em um movimento considerado uma resposta direta à administração Trump, a governadora anunciou um decreto emergencial que expande o acesso à vacinação contra a Covid-19. A medida, que permite a farmacêuticos administrar vacinas contra a doença em indivíduos a partir dos 3 anos de idade sem a necessidade de receita médica, entra em vigor imediatamente e poderá ser renovada em um mês.

A governadora justificou a decisão afirmando que o estado perdeu quase 86 mil residentes para a Covid-19 e que a ampla disponibilidade das vacinas foi crucial para conter o avanço da doença. Ela criticou a administração Trump por “ignorar a ciência e a saúde” dos cidadãos, alegando que suas políticas terão um impacto negativo nas famílias. “Estes são tempos extremos que exigem medidas extremas”, declarou.

A decisão surge em um contexto de crescente preocupação com as políticas de saúde. O Secretário da Saúde tem se manifestado publicamente contra as vacinas, inclusive a vacina contra a Covid-19, chegando a fazer declarações consideradas controversas e defender teorias da conspiração. A governadora não mencionou especificamente essas ações, mas deixou claro que sua prioridade é garantir a saúde e a segurança da população, independentemente das políticas federais.

Paralelamente, o Departamento de Estado anunciou a intenção de adquirir uma nova vacina semestral de prevenção ao HIV/AIDS para distribuir em países em desenvolvimento, com o objetivo de alcançar até dois milhões de pessoas até 2028. Essa ação contrasta com o corte na ajuda humanitária externa realizado no início do ano, que resultou no fechamento de clínicas de saúde e na interrupção de programas de testes e tratamento do HIV em diversas nações.