A escalada do conflito na Ucrânia continua a gerar reações internacionais. Após uma série de ataques russos que atingiram inclusive a capital Kyiv, incluindo um edifício governamental, a líder Kaja Kallas manifestou seu apoio contínuo à Ucrânia e condenou as ações de Moscou. “Cada ataque russo é uma escolha deliberada e uma mensagem: a Rússia não quer a paz”, declarou Kallas em suas redes sociais, enfatizando que os recentes bombardeios representam uma “clara escalada”.
A líder reforçou o compromisso de auxiliar a indústria de defesa ucraniana e intensificar as sanções contra a Rússia. Paralelamente, o ministro Andrí Sibiga informou ter discutido, em conversa telefônica, os preparativos para o décimo nono pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia, com previsão de apresentação no final de setembro. Sibiga enfatizou a necessidade de “forte pressão transatlântica para obrigar Moscou a pôr fim ao seu terror e avançar nos esforços de paz”.
O ministro ucraniano também relatou à chefe da diplomacia europeia as consequências dos ataques russos e as necessidades prioritárias da Ucrânia, visando fortalecer a resiliência energética antes do inverno e aprimorar as defesas aéreas para proteger infraestruturas críticas. Sibiga expressou gratidão a Kallas e à União Europeia pelo apoio consistente à Ucrânia, tanto em palavras quanto em ações concretas.
Os ataques russos durante a madrugada foram intensos, com o lançamento de mais de 800 drones e diversos mísseis. Kyiv foi um dos principais alvos, resultando em vítimas fatais e danos a edifícios governamentais. Outras cidades como Odessa, Zaporizhia, Kremenchuk, Krivói Rog e Dnipropetrovsk também foram atingidas.
Uma delegação da União Europeia viajou aos Estados Unidos para discutir possíveis novas sanções coordenadas contra a Rússia com o governo americano.