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D'Angelles Backes

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Em declarações recentes, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, enfatizou que os julgamentos conduzidos pela Corte são estritamente baseados em provas e não influenciados por disputas políticas ou ideológicas. A declaração foi feita um dia após manifestações de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que protestaram contra o que chamaram de “ditadura de toga”.

O posicionamento de Barroso veio em meio ao julgamento de Bolsonaro e outros sete aliados, acusados de envolvimento em uma trama golpista. Ele assegurou que o trabalho do STF se mantém imparcial e distante de contendas políticas. “Processo penal é prova, não disputa política ou ideológica”, declarou.

O presidente do STF também respondeu às comparações feitas entre o julgamento atual e o período da ditadura militar no Brasil. Barroso, que combateu o regime ditatorial, ressaltou que o processo legal atual é público, transparente e acompanhado pela imprensa e sociedade, contrastando com a falta de transparência da ditadura. “Hoje, tudo tem sido feito à luz do dia”, afirmou.

O julgamento de Bolsonaro e seus aliados, conduzido pela Primeira Turma do STF, já teve as sustentações das defesas e a manifestação favorável à condenação por parte do procurador-geral da República. A partir desta terça-feira (9), o colegiado iniciará a votação, que pode resultar em penas de prisão para os réus.

Além de Jair Bolsonaro, são réus no processo: Alexandre Ramagem, ex-diretor da Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa de 2022; e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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