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D'Angelles Backes

Luis Batistela
Luis Batistela

O assessor especial da Presidência, Celso Amorim, expressou confiança nas relações diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos. Em declaração recente, Amorim afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não será “enganado” pelo governo americano nas negociações bilaterais.

A afirmação surge após um encontro entre Lula e o ex-presidente Donald Trump, realizado na última terça-feira, à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Durante a conversa, os dois líderes concordaram em agendar uma reunião formal para a semana seguinte. Detalhes sobre o formato desse encontro ainda estão sendo definidos, com diversas possibilidades em análise.

Amorim mencionou que um contato telefônico prévio pode ser utilizado para preparar o terreno para a reunião. Ele também sugeriu que o encontro pode ocorrer em um local estratégico, conveniente para ambos os líderes durante futuras viagens. O assessor enfatizou a importância da disposição para o diálogo, destacando que o presidente Lula ficou satisfeito com as declarações de Trump.

Trump, por sua vez, descreveu Lula como “um cara muito legal” durante seu discurso na ONU, relatando o breve encontro e o abraço entre os dois.

Amorim considerou o gesto de Trump como um sinal positivo, contrastando com as relações indiretas e tensas que marcaram trocas de correspondências anteriores. No entanto, o assessor especial ressaltou que não há garantias de que a conversa iminente resolverá disputas comerciais pendentes, como a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Da mesma forma, não há certeza de que o diálogo atenuará a pressão relacionada ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal.

Apesar das incertezas, Amorim acredita que a abertura demonstrada por Trump indica uma possível mudança de tom, sugerindo que o ex-presidente americano não estaria disposto a adotar medidas mais rígidas contra o Brasil. O assessor observou que a reação de Trump após o julgamento de Bolsonaro pareceu mais suave em comparação com a de outros membros do governo americano.

Fonte: revistaoeste.com

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