Um encontro realizado em agosto do ano passado entre o então presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Alessandro Stefanutto, e membros da Controladoria-Geral da União (CGU) expõe uma estratégia para lidar com as crescentes denúncias de fraudes em aposentadorias e pensões. De acordo com registro da reunião, a CGU sugeriu a implementação de uma “pauta positiva” com o objetivo de proteger a imagem do INSS e minimizar o impacto da crise.

A proposta da CGU, conforme o documento, buscava desviar a atenção pública dos casos de corrupção e irregularidades, focando em aspectos considerados positivos da gestão do INSS. Não foram divulgados detalhes específicos sobre o conteúdo dessa “pauta positiva”, mas a sugestão indica uma preocupação do governo em evitar que a crise interna do instituto ganhasse ainda mais repercussão.

A reunião evidencia que o governo federal estava ciente da gravidade da situação no INSS, envolvendo as fraudes em benefícios previdenciários, e buscava formas de mitigar os danos à imagem da instituição e do próprio governo. A extensão das fraudes e o impacto financeiro para os cofres públicos não foram detalhados no registro da reunião. O documento não esclarece se a “pauta positiva” foi implementada ou qual foi o resultado da estratégia proposta pela CGU. O caso levanta questionamentos sobre a transparência na gestão do INSS e o papel da CGU no controle e fiscalização dos órgãos do governo.

Fonte: oantagonista.com.br