O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), utilizando recursos do Fundo Clima, aprovou um financiamento de R$ 100 milhões para a Belterra Agroflorestas. A empresa atua na recuperação de áreas degradadas por meio da implementação de sistemas agroflorestais.
A Belterra anunciou que os recursos serão destinados a um projeto de revitalização que, no total, prevê um investimento de R$ 135 milhões. O objetivo é restaurar 2,75 mil hectares de terra nos estados do Mato Grosso, Bahia, Pará e Rondônia até o ano de 2027. A empresa estima que a iniciativa resultará no sequestro de cerca de 850 mil toneladas de carbono.
Além do apoio do BNDES, o projeto conta com a colaboração do Fundo de Biodiversidade da Amazônia (ABF), da gestora internacional Impact Earth, e do Fundo Vale. Segundo Valmir Ortega, fundador e CEO da Belterra, esses parceiros foram essenciais para o início da expansão das atividades da empresa. Com o apoio do BNDES, a Belterra espera acelerar a transição para a agricultura regenerativa em larga escala.
A Belterra é reconhecida no cenário nacional pela sua atuação com sistemas agroflorestais (SAFs) escaláveis, integrando culturas como cacau, banana e mandioca com espécies florestais. A empresa já está envolvida na restauração de áreas de pastagens degradadas nos estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Bahia.
Fonte: forbes.com.br