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D'Angelles Backes

GOIÁS 4 QUADRADA JPEG

O Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas), responsável pelo plano de saúde dos funcionários da prefeitura de Goiânia, passará por uma reestruturação completa. O prefeito Sandro Mabel anunciou que, a partir de 2026, a gestão operacional do instituto será terceirizada por meio de licitação pública.

Essa transformação já começou com a exoneração do antigo presidente, Paulo Henrique da Farmácia, e a nomeação de Gardene Moreira, que já ocupou o cargo na gestão anterior. A prefeitura informou que está em andamento um processo de reestruturação do plano, visando melhorar a administração e a qualidade do atendimento, seguindo determinações do Ministério Público de Goiás (MP-GO).

O plano de reestruturação inclui a estabilização do quadro de pessoal, a modernização dos processos internos, a reorganização financeira, a melhoria na fiscalização dos contratos e o acompanhamento da execução dos serviços. A regularização dos pagamentos aos prestadores de serviço e a ampliação do diálogo com a rede credenciada também são prioridades. O Imas busca investir em transparência e sustentabilidade na gestão, com o objetivo de oferecer um serviço mais eficiente e com menos falhas.

Em maio, o MP-GO se reuniu com o prefeito e a nova gestão do Imas para discutir problemas e soluções, cogitando a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O MP estabeleceu um prazo final para o Imas entregar seu Plano de Transformação Estrutural. A decisão foi tomada após a constatação de problemas sérios no funcionamento do instituto, principalmente no atendimento de saúde aos servidores e na falta de transparência na gestão.

A nova gestão do Imas enfrenta dificuldades, com cargos importantes vagos e uma dívida estimada em mais de R$ 145 milhões. Usuários relatam problemas contínuos no atendimento. O aposentado Carlos de Lima, em tratamento contra o câncer, relata atrasos em exames essenciais devido a problemas no sistema de autorização. “Estou em tratamento oncológico e às vezes o Imas trava autorizações”, desabafa, mencionando a burocracia excessiva. Carlos aponta que a raiz do problema está no cadastro do sistema, onde a nova situação clínica do paciente não é devidamente atualizada, dificultando o processo de análise e autorização de procedimentos.

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