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D'Angelles Backes

Erich Mafra
Erich Mafra

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pode apresentar, ainda nesta semana, uma nova denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A acusação deve envolver suposta tentativa de abolição do Estado democrático de direito e coação.

Desde março, Eduardo Bolsonaro tem se dedicado a atividades nos Estados Unidos, onde busca apoio para sanções contra o governo brasileiro e ministros do STF. Em agosto, a Polícia Federal (PF) indiciou o parlamentar, alegando que sua articulação com o governo Donald Trump configura crime.

O ex-presidente Jair Bolsonaro também foi indiciado pela PF após a identificação de uma transferência de R$ 2 milhões via Pix para o filho. A quantia, segundo a corporação, pode indicar financiamento ao crime de coação. Além dos Bolsonaros, o jornalista Paulo Figueiredo também foi indiciado pela PF e pode ser denunciado ao STF, sob acusação de “colaborar” com Eduardo nas ações que teriam levado às sanções dos EUA.

Após ser indiciado pela PF, Eduardo Bolsonaro declarou que sua atuação nos Estados Unidos não tinha como objetivo interferir em processos brasileiros, classificando as acusações como “crime absolutamente delirante”. O deputado também criticou o vazamento de conversas privadas com seu pai, que foram incluídas no relatório da Polícia Federal.

Nos últimos meses, autoridades dos Estados Unidos anunciaram medidas que impactaram o Brasil, incluindo o aumento de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, a abertura de uma investigação comercial sobre o Pix e a aplicação de sanções financeiras ao ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky. Moraes é o relator de casos em que Bolsonaro é investigado.

Donald Trump declarou que Jair Bolsonaro é vítima de uma “caça às bruxas” e que Alexandre de Moraes atua contra a liberdade de expressão e empresas americanas de redes sociais.

A investigação da PF contra Bolsonaro e Eduardo teve início a partir de um pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, em maio.

Fonte: revistaoeste.com

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