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D'Angelles Backes

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Uma operação conjunta do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Polícia Civil e Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) deflagrou, nesta quinta-feira, uma ação contra suspeitos de envolvimento na morte do vereador de Duque de Caxias, Danilo Francisco da Silva, conhecido como Danilo do Mercado, e seu filho, Gabriel Gomes da Silva. Foram cumpridos seis mandados de prisão e sete de busca e apreensão.

A denúncia do MPRJ aponta que o crime está ligado à disputa por poder político e econômico no município, além de negócios ilícitos e conflitos fundiários. Três policiais militares estão entre os alvos da operação. Um deles, Leandro Machado da Silva, já responde por envolvimento no homicídio do advogado Rodrigo Crespo, ocorrido no centro do Rio em fevereiro de 2024. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias e cumpridos em Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu e Magé.

O crime ocorreu em 10 de março de 2021, quando o vereador e seu filho foram atraídos a um restaurante no bairro Jardim Primavera sob o pretexto da venda de uma carreta. No local, foram brutalmente assassinados.

As investigações apontam para o envolvimento dos suspeitos com uma milícia ligada ao contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, patrono da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro e atualmente foragido da Justiça. Adilsinho já foi indiciado como mandante das mortes de Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinhos Catiri, e seu segurança, Alessandro.

Segundo a denúncia, Luis Henrique Torres atraiu o vereador e seu filho ao restaurante. Em seguida, os policiais militares Allef Alves Bernardino, Leandro Machado da Silva e Luiz Carlos da Costa Ribeiro, juntamente com Uanderson Costa de Souza, chegaram ao local e efetuaram os disparos. Lincoln Reis da Silva, o sexto denunciado, manteve contato com os executores momentos antes do crime e, junto com Luis Henrique, tentou se desfazer do carro utilizado na comunicação com os atiradores. As investigações indicam que os envolvidos integram uma milícia de Duque de Caxias, comandada por Adilsinho, e são suspeitos de participação em outros homicídios no estado. Adilsinho, apesar de sua ligação com o Salgueiro, não tem aparecido publicamente e está foragido desde antes do carnaval deste ano.

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