O jogo Reign of Titans, com uma base de jogadores já estabelecida em países como Índia, Colômbia e Argentina, fará sua estreia no Brasil neste mês. O lançamento está programado para a Brasil Game Show (BGS), acompanhado de ações promocionais em parceria com a marca Guaraná Antarctica.
Diferentemente de muitos jogos que surgem diretamente da indústria de games, Reign of Titans tem uma história peculiar. O projeto, que ganhou popularidade como um jogo PvP (Player versus Player), foi idealizado no Brasil em 2022, durante um período de grande influência dos NFTs no universo dos jogos, impulsionando projetos ligados à Web 3.
Na época, um executivo do BEES, plataforma de comércio eletrônico B2B do grupo, destacou que o foco do projeto era estabelecer presença em um ambiente rico em comunidades e descentralizado. O objetivo era explorar as interações e o potencial da Web3, encontrando nos jogos a aplicação mais forte para essa tecnologia.
A criação do Reign of Titans envolveu uma equipe multidisciplinar, incluindo especialistas em animação, designers de jogos, desenvolvedores, engenheiros de som e artistas, todos trabalhando sob a visão de um “jogo de cartas de batalha estratégico”. Cada um dos oito Titãs primordiais foi cuidadosamente desenvolvido, com personalidades distintas, ocupando diferentes espaços dentro do jogo.
Para marcar sua chegada ao mercado brasileiro, Reign of Titans marcará presença na BGS, que reunirá desenvolvedores, publishers, jogadores e entusiastas dos games para apresentar novidades, tendências e lançamentos do setor. O evento está agendado para ocorrer entre os dias 9 e 12 de outubro, no Distrito Anhembi, em São Paulo.
Um executivo da Druid Creative Gaming enfatiza que o Reign of Titans representa uma nova geração de jogos mobile, combinando estratégia, narrativa e comunidade. Ele ressalta o potencial de engajamento do jogo de cartas, suas possibilidades de competições de eSports e o equilíbrio entre acessibilidade e profundidade estratégica. A parceria com a Guaraná Antarctica demonstra a maturidade do mercado brasileiro e sua abertura para projetos globais de impacto.
Fonte: forbes.com.br