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D'Angelles Backes

Santa Catarina se destaca no cenário nacional com o maior crescimento industrial do país em 2024, registrando um aumento de 7,7% em comparação com o ano anterior, conforme dados do IBGE. Este desempenho expressivo supera significativamente a média nacional de 3,1%, consolidando a posição do estado como um importante polo industrial e exportador.

A Portonave, terminal portuário privado de contêineres localizado em Navegantes, desempenha um papel crucial nesse cenário. Em 2024, a empresa foi responsável por 48% da movimentação de contêineres cheios no estado e 12% em todo o Brasil. A Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) reconheceu a Portonave como o terminal mais eficiente do país no mesmo ano.

O estado se destaca, principalmente, nas exportações de proteína animal, liderando o ranking nacional na produção de carne suína e ocupando a segunda posição em aves. A Portonave foi responsável por 31% das exportações brasileiras de carne suína, totalizando 31.048 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). No segmento avícola, o terminal respondeu por 18% das exportações nacionais, somando 56.279 TEUs.

Além do setor alimentício, a Portonave também se destaca em outras áreas. Em 2024, foi a segunda maior exportadora de plásticos do Brasil, com 14% das movimentações nacionais, e também a segunda no setor têxtil, com 13% do volume nacional. Na exportação de madeira e derivados, a empresa conquistou a terceira posição no país, com 18% de participação.

De acordo com o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, a localização estratégica do terminal é um fator determinante para o sucesso. A proximidade com armazéns, transportadoras, tradings e a conexão com as principais rodovias federais e o aeroporto de Navegantes impulsionam a agilidade e competitividade das operações, contribuindo diretamente para as exportações e importações.

Visando manter a excelência operacional e a competitividade, a Portonave está investindo cerca de R$ 1,5 bilhão em infraestrutura, incluindo adequações no cais para receber navios de até 400 metros de comprimento e a instalação do “shore power”, um sistema que permite alimentar as embarcações atracadas com energia elétrica, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.

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