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D'Angelles Backes

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A soberania, um conceito que transcende o abstrato, tem ganhado destaque em discussões públicas e até em manifestações visuais, como em vestimentas. Após sanções direcionadas a autoridades brasileiras por um governo estrangeiro, o tema se tornou central nas celebrações cívicas recentes.

Especialistas apontam que, embora a sensibilização em momentos de crise seja valiosa, a consolidação da soberania requer um processo contínuo de debate e conscientização, acompanhado de políticas públicas robustas que fortaleçam o Estado, as comunidades e a cidadania. A atenção a questões ambientais, por exemplo, é crucial.

Segundo estudiosos, o caminho mais eficaz para incutir o sentido de soberania é através da educação, desde o ensino básico. Além da educação formal, a promoção do debate público se mostra fundamental.

O pertencimento, gerado por políticas públicas que protegem o indivíduo, é essencial para a sensação de soberania. Garantias de direitos e proteção geram confiança e identificação com a terra, incentivando a luta por ela. A crise atual pode ser um momento de reflexão para a sociedade brasileira, que não pode ter a soberania imposta, mas sim internalizada.

A soberania se relaciona ao controle do país sobre sua energia, ciência, tecnologia, cultura e meio ambiente, impactando o bem-estar coletivo e a dignidade dos cidadãos. Na área ambiental, políticas de fiscalização e controle, especialmente na Amazônia, são necessárias, assim como a identificação de formas de desenvolvimento sustentável. O Brasil precisa aperfeiçoar seus mecanismos de fiscalização e intensificar o combate a crimes ambientais, desmatamento e garimpo.

A defesa da soberania também envolve o combate à pirataria e à mineração irregular, o que exige o aperfeiçoamento de equipamentos e ferramentas de inteligência. Além disso, políticas públicas voltadas à transição energética, ao incentivo à economia circular e à agricultura de baixo carbono são importantes.

A valorização das comunidades tradicionais fomenta o desenvolvimento e a conservação de áreas sensíveis, sendo fundamental investir em ciência e inovação. Dependências tecnológicas ou a falta de políticas públicas podem fragilizar a soberania, por isso, o desenvolvimento do país em prol de seu próprio povo é crucial. Estimular a participação do cidadão fortalece o sentimento de defesa do país e da nação. A reação do país a interferências externas pode fortalecer o sentido de soberania, tornando-o mais concreto.

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