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D'Angelles Backes

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Milhares de pessoas se reuniram na Praça da República, em São Paulo, neste domingo (7), em um ato organizado por movimentos sociais e centrais sindicais. A mobilização, que se estendeu por uma avenida próxima, foi marcada por bandeiras e faixas em defesa da soberania popular e pautas trabalhistas.

Entre as reivindicações, destacaram-se o fim da escala 6×1, a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil e a taxação progressiva, incidindo sobre as maiores rendas. Os manifestantes também expressaram oposição à anistia e a intervenções externas.

Gilmar Mauro, representando o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), um dos organizadores do evento, enfatizou a resiliência dos movimentos sociais. “Nós enfrentamos governos de direita e nos mantivemos firmes; superamos uma pandemia e um governo neofascista, perseverando em nossos princípios; confrontamos um golpe militar e aqui estamos, na Praça da República, com altivez, para afirmar que não prevalecerão sobre nós”, declarou.

O deputado estadual Antônio Donato, liderança do PT, ressaltou a importância de combater o que chamou de ataque à soberania e defender a democracia. Ele mencionou a oposição à anistia como um dos principais motivadores da mobilização.

Os discursos também abordaram temas como o julgamento de envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro, críticas ao governador de São Paulo e à mobilização da direita pela anistia, além de manifestações contra a influência dos Estados Unidos.

Miguel Torres, dirigente da Força Sindical, defendeu a luta contra a invasão do território nacional, a interferência estrangeira e a impunidade. Ele enfatizou a necessidade de vigilância contra políticos que negligenciam os interesses da sociedade e conspiram contra o país.

Ricardo Bonfim, coordenador-geral da Central de Movimentos Populares, destacou a importância da democracia e da soberania, afirmando que o ato permitia que diferentes grupos expressassem suas opiniões. Ele contrapôs a manifestação com o ato previsto para o mesmo dia por apoiadores de Bolsonaro, ressaltando a importância da liberdade de expressão em um regime democrático.

O ato contou com a presença de militantes de diversos partidos de esquerda, desde os mais tradicionais até as novas agremiações. Os ministros Luiz Marinho, do Trabalho, e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, representaram o governo federal no evento.

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