O cônsul-geral de Israel em São Paulo expressou forte crítica à decisão da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) de interromper o acordo de cooperação que mantinha com o Instituto de Tecnologia de Israel (Technion). Em sua declaração, o cônsul Rafael Erdreich classificou a medida como um equívoco e apelou para que a universidade reavalie sua posição.
A justificativa apresentada pela Unicamp para o rompimento do acordo se baseia em sua discordância em relação a determinados posicionamentos adotados pela instituição israelense. A universidade brasileira teria manifestado sua oposição à alegada “escalada das…”.
A decisão da Unicamp levanta questões sobre os limites da cooperação acadêmica internacional em contextos de divergências políticas e ideológicas. O fim da parceria entre as duas instituições, que antes promoviam intercâmbio de conhecimento e tecnologia, coloca em xeque o futuro de projetos conjuntos e a colaboração entre pesquisadores dos dois países.
O posicionamento do cônsul Erdreich demonstra a importância que o governo israelense atribui à manutenção de laços com instituições de ensino e pesquisa brasileiras. O rompimento do acordo entre Unicamp e Technion representa um revés nas relações bilaterais e um desafio para a diplomacia científica entre Brasil e Israel. A expectativa agora é se a Unicamp reconsiderará a decisão, ou se buscará outras parcerias para suprir a lacuna deixada pelo fim da colaboração com o instituto israelense.
Fonte: oantagonista.com.br